A energia luminosa chega aos nossos olhos trazendo informações do que existe ao nosso redor. Nossos olhos conseguem transformar o estímulo luminoso em uma outra forma de energia que é capaz de ser transmitida até o nosso cérebro. O cérebro é responsável pela criação de uma imagem a partir das informações retiradas do meio dele.
Muitas pessoas são afetadas pela cegueira hereditária, (transmitida por herança, de pai para filho, por exemplo) que chega a ocorrer em 1 a cada 200 pessoas e é uma doença que leva a perda de visão ao decorrer da vida. Mas os cientistas estão cada vez mais perto de um modo de reverter esta degradação, pois conseguiram em laboratório, restaurar de forma parcial a visão de ratos.
O foco deste projeto divulgado pelo jornal Daily Mail on line é a cegueira degenerativa progressiva que causa degradação nas células sensíveis à luz encontrada nos olhos. O tratamento seria feito utilizando um processo chamado optogenética, que envolve o uso de luz para realizar o controle dos neurônios. Através da introdução celular de proteínas sensíveis à luz, com nome de Opto-mGluR6, que sobrevivem na retina, mesmo degradadas, os cientistas conseguiram restaurar a capacidade de visão dessas células. Os ratos que sofriam com cegueira degenerativa progressiva, e que já não eram mais capazes de ver, tiveram sua visão recuperada à luz do dia. O grupo acredita que os mesmos resultados sejam possíveis, se replicados em seres humanos.
A pesquisa que foi realizada por cientistas da Universidade de Berna, na Suíça, e da Universidade de Goettingen, na Alemanha, e poderia ajudar pessoas que sofrem de várias deficiências visuais
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