sexta-feira, 26 de junho de 2015

Novas perspectivas para a gestão do lixo urbano no Brasil.


A crescente atividade industrial mundial e a ausência de programas eficazes de gestão de resíduos fazem com que cada vez mais resíduos sejam gerados sem que haja uma correta utilização ou depósito destes, o que compromete a qualidade de vida das presentes e  futuras gerações. Como consequência dessa combinação de crescimento populacional nos grandes centros urbanos, aumento desenfreado dos níveis de consumo e a histórica gestão despreocupada dos resíduos sólidos em nosso país, temos hoje instalado um caos ambiental e um grave problema de saúde pública. 

O interessante de se observar é que existem soluções economicamente viáveis e ambientalmente adequadas para os problemas gerados pelo lixo, com possibilidade de reaproveitamento energético, reciclagem de materiais, diminuição da produção original e geração de emprego e renda. Dessa forma, um pouco mais de compromisso politico e um dos maiores problemas ambientais da atualidade pode se transformar em possibilidades. 

A lei 12.305 pode ser um bom começo e  uma boa oportunidade para repensarmos nossos propósitos e redefinirmos nossos paradigmas. Não podemos negar a importância das novas tecnologias e do consumo para a vida do homem que se diz moderno.  O ser humano precisa de tecnologia para gerir sua vida com mais conforto e facilidade, porém, o consumo supérfluo que a mesma proporciona, perpassa também por questões morais, éticas, sociais, políticas e ambientais. Estas evem ser consideradas, para que a tecnologia e o desenvolviento tecnológico não sejam considerados fins em si mesmos, mas proporcionem meios para se alcançar o bem-estar geral, e um meie ambiente equilibrado está, necessariamente, incluído neste enfoque.

REFERÊNCIAS :
FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de direito ambiental brasileiro. 8. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo, Saraiva, 007.
GEEA/UEMA – UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO. Lixo e cidadania. Entrevista com Maurílio Rodrigues coordenador de operações da LIMPEL.
Disponível em: << >>. Acesso em: 22 out. 2010. INSTITUTO BRASILEIRO DE
GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Censo 2000. Indicadores de desenvolvimento ustentável: disposição de resíduos sólidos urbanos.
Disponível em: <<http:// www.Ibge.gov.br>>. Acesso em: 10 out. 010.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Alunos da Vila São Miguel na Unespar

No dia 17 de junho, os alunos do Colégio Estadual Povoado de São Miguel visitaram a Unespar em Paranaguá, onde vivenciaram atividades de química e de biologia celular. As atividades foram realizadas nos laboratórios da instituição cuidadosamente preparados pelos bolsistas do subprojeto Pibid Biologia.

A bolsista Juliana Ronconi, bolsista do Pibid teve sua experiência única no Colégio Estadual Vila São Miguel e deu depoimento ao blog: 

"Quando cheguei ao colégio, logo me deparei com uma cena muito diferente das atuais: salas de aula com alunos de vontade extrema de aprendizado, além de domínio de todas as atividades realizadas com o grupo. Conseguimos grande êxito com o nosso trabalho até aqui."
O Pibid está rompendo barreiras desta forma, levando os acadêmicos até nos lugares mais afastados para podermos passar o conhecimento para alunos longes de grandes centros, mas que estão cheios de vontade de aprender. 
O grupo de bolsistas do PIBID que enfrentam este desafio, estão aprendendo a exercer a futura profissão caminhando lado a lado com um estilo diferente de aprendizagem, absorvendo e aprendendo com uma comunidade tão rica como a Vila São Miguel, antes conhecida como Saco do Tambarutaca. 

Confira as imagens:



 
 
 

Experimentação, uma maneira de se aprender biologia


A ciência biológica é uma área de estudo maravilhosa, pois o conhecimento adquirido através dela é essencial  para compreensão do mundo ao nosso redor. Apresentamos o artigo desenvolvido pelas autoras Solange do Carmo e Eliane Strack Schimin, esta professora do Curso de Ciências Biológicas da Unicentro, dispõnivel na íntegra aqui: Experimentação em Biologia

As autoras discutem o momento histórico que vivemos, que requer reflexões nas estratégias usadas em sala de aula para o ensino tanto de biologia quanto de outras matérias.
Um professor de biologia enfrenta vários obstáculos para ministrar essa matéria, existe o excesso de alunos em sala de aula, a falta de estrutura adequada e muitas vezes a falta de interesse dos alunos, decorrente a longa parte teórica.

Portanto analisando esses fatos as autoras discutem a necessidade de aulas práticas para educação contemporânea, como questão fundamental a metodologia a ser utilizada. Analisando testes feitos em algumas escolas do Paraná com alunos do Ensino Médio, as autoras observaram resultados satisfatórios na aprendizagem a partir de experimentações, principalmente, quando envolvendo o cotidiano dos alunos desenvolvem uma mentalidade científica.  As autoras reforçam que para que essas aulas práticas experimentais tenham bom resultados é preciso que o educador tenha entusiasmos a demonstrar aos alunos, é preciso fazem com que tenham este contato com laboratórios escolares, lançar perguntas sobre fenômenos  e demonstrar os fatos com experiências.

Tudo isso fará com que alunos sejam mais críticos e tenham um pensamento cientifico mais desenvolvido.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Condução e Transpiração nas Plantas - Experiência com Água e Anilina



Condução e Transpiração nas Plantas - Experiência com Água e Anilina

 Sabendo da importância da água para as plantas no processo de transpiração, a água flui pelos vasos condutores, tendo parte do total absorvido evaporado.


     Material necessário: 

·  Pote plástico;
·  Anilina;
·  Flor branca (Rosa, cravo, palma);
·  Água.
·  Estilete;
·  Espátula;

      Desenvolvimento

 Misture a água junto com a anilina, formando uma solução concentrada. Fazer um corte transversal no caule dentro do pote, evitando a entrada de ar nos vasos condutores. Aguardar 30 minutos.


      REFERÊNCIA:

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=8850

Origem da vida: Como Licenciandos em ciências biológicas lidam com este tema?



Apresentamos esta pesquisa feita na Universidade Federal Rio de Janeiro, entrevistando os estudantes da licenciatura de ciências biológicas sobre o tema origem da vida. Os resultados apresentados demonstram que os alunos cometem uma confusão entre o tema origem da Terra com a origem da vida, e apresenta uma discussão de valores com a cultura religiosa e a cultura científica. Na formação desses estudantes podem ser identificadas duas deficiências: na ausência de conteúdo dos livros didáticos e uma precarização na explicação dessas teorias para o graduando do curso ciências biológicas.

Referência:
Nocolini, F. L.; Falcão, E. B. M.; Faria, F. S. 2010. Life´s origin: how do pre-service biology teachers deal with this subject? Ciência & Educação, 16 (2): 355-367.




Fonte da imagem: Telescópio Alma

Pibid em perigo

Recentemente fomos informados que o Programa PIBID está ameaçado de cortes severos, de 50% em julho deste ano até os inacreditáveis 95% no final de 2015. Isso implica em, praticamente, paralizar do Programa até o final deste ano. Entendemos que investir na formação dos futuros educadores é investir no futuro. 
Como coordenadora do Subprojeto de Biologia quero me manisfestar em favor dos 25 acadêmicos de Ciências Biológicas, das minhas colegas coordenadora,s das nossas tão dedicadas supervisoras e nas centenas de alunos do ensino fundamental que alcançamos: o PIBID fica! 


Com o intuito de levar essa mobilização do Fopibid às redes sociais, foi criado o grupo Forpibid no Facebook. Solicitamos que nos ajudem a divulgar o endereço. É muito importante. Acompanhem e divulguem: Forpibid


Copio abaixo o conteúdo do abaixo assinado que está mobilizando os participantes do PIBID de todo o Brasil.




CARTA ABERTA DO PIBID 
Salvador, 22 de junho de 2015 1. 

Os abaixo-assinados, bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência das IES com o aval do Fórum Nacional dos Coordenadores Institucionais do Pibid - FORPIBID, vêm por meio da presente carta pleitear o que segue: 

a) Quanto à relevância do Pibid – A formação e valorização do professor são dimensões essenciais para a qualidade da educação. Estas dimensões estão contempladas pelo Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid e do Pibid Diversidade, que marcam a história das licenciaturas no Brasil. Um dos mecanismos concretos criados pelo Pibid foi a articulação entre as instituições de ensino superior e escolas de educação básica com o intuito de formar melhores professores e contribuir com a qualidade de ensino na rede pública. Com investimentos do Ministério da Educação e da CAPES, em 2009, o Pibid foi implantado em 43 Instituições de Nível Superior (IES), 266 escolas, concedendo 3.088 bolsas. O sucesso do Programa vem justificando a sua ampliação, chegando a 2015 com 284 Instituições de Nível Superior (IES), 5.898 escolas e 90.254 bolsas concedidas. Saímos do estado de mera constatação dos resultados negativos da educação básica, mostrados pelos exames internacionais. Fomos além do registro de que esses resultados vêm sendo produzidos pela má qualidade e até mesmo ausência de professores com devida formação, por exemplo, nas disciplinas de física, química e matemática. O Pibid foi o primeiro e é único no enfretamento do desafio de formar mais e melhores professores para a educação básica. A iniciação à docência insere o estudante dos cursos de licenciatura no conjunto de práticas docentes, reconhecendo a escola pública como espaço indispensável de formação do professor. O Pibid promove a aproximação dos licenciandos à realidade do ensino, com uma inserção assistida por professores mais experientes, com oportunidade de investigação dos problemas que afetam o ensino, assim como de experimentação e inovação pedagógica. Além do enriquecimento da experiência formativa, passamos a ter uma significativa produção contextualizada de conhecimento sobre a docência, que vem sendo amplamente socializada em publicações e eventos científicos e educacionais, nacionais e internacionais. Assim, o Pibid vem produzindo um ciclo virtuoso de valorização de professores em formação, de legitimação de sua atitude reflexiva, de estímulo ao comprometimento político dos futuros professores e da universidade com a escola pública. 

b) Quanto à manutenção do Programa – condições objetivas foram estabelecidas para o funcionamento do Programa com a destinação de bolsas para estudantes dos cursos de licenciatura, professores da educação básica e professores das IES. Igualmente, o repasse de recursos de custeio para a realização de atividades nas escolas deram suporte aos planos de trabalhos propostos pelos projetos institucionais do Pibid elaborados pelas IES. Rompemos com o isolamento entre unidades acadêmicas que não se comunicavam quando o assunto é formar professores, deixamos de ignorar o perfil sócio-econômico do público que recorre aos cursos de licenciatura, ultrapassamos obstáculos que separam as IES das escolas públicas. Com o Pibid, estimulamos formadores de professores a se unirem em torno de um projeto integrado de formação; garantimos apoio aos estudantes da licenciatura para se manterem no curso, investirem e valorizarem a sua formação; também agregamos o professor da educação básica como co-formador responsável pelo acompanhamento dos licenciandos na escola, estimulando seu senso crítico, criativo e propositivo. A colaboração entre esses atores se materializa em atividade que são custeadas pelo Pibid, vivenciadas como oportunidades de formação para os licenciandos, bem como envolvem, diretamente, os estudantes da educação básica, promovendo novos sentidos para estar na escola, possibilitando um ensino inovador e aprendizagens significativas e impactando no IDEB das escolas. Assim, a falta de repasse da segunda cota da verba de custeio para as IES em 2014, bem como o atraso na elaboração do Plano de Trabalho 2015 afetam o planejamento de atividades nas escolas. Do mesmo modo, cortes de bolsas provenientes de medidas de ajuste fiscal poderão interromper ações e inviabilizar o alcance dos resultados previstos. Nesse sentido, é fundamental que haja a manutenção das bolsas e repasse imediato dos recursos de custeio, visto que são condições básicas para a realização do Programa e consecução das ações. 

c) Plano Nacional de Educação e Pibid – Na história das políticas de formação de professores é comum que as mudanças de governo resultem em secundarização ou abandono de projetos e obras das administrações anteriores. A aprovação do PNE 2014-2024, elaborado com participação popular por meio das CONAEs, cria condições para a necessária continuidade de ações, tendo em vista que a educação requer investimento e tempo para que se processem mudanças significativas. Conforme a meta 15 do Plano, dar continuidade e ampliar o trabalho iniciado com o Pibid é uma responsabilidade da união. Mais que isso, as demais metas estabelecidas pelo Plano, a exemplo da universalização da educação infantil ou da elevação da escolaridade média da população, dependem diretamente da formação de professores, em quantidade e qualidade. Dão suporte ao PNE outros recursos, como a inserção do Programa no texto da LDB e o reconhecimento de seus objetivos na nova proposta de Diretrizes Curriculares para a Formação de Professores da Educação Básica. Esses são sinais do caráter estratégico e estruturante do Pibid. 

2. Sobretudo neste momento, o conjunto de atores envolvidos com o Pibid é convocado a ampliar sua ação política em defesa do Programa, como parte do processo formativo que inclui a dimensão política integrada ao caráter científico, técnico e filosófico da formação de professores. Embora sejam grandes e imponentes os desafios, todos se mostram seguros da capacidade de mobilização que marca a história do coletivo, com uma trajetória de enfrentamentos das inúmeras situações cotidianas travadas em cada IES e em cada escola. A identificação com a profissão docente e o compromisso com a educação, a ser vivenciada como um direito, é o que motiva a participação de todos no processo de reflexão intencionalmente voltado para a construção de um projeto histórico de educação democrática e de qualidade com base nos objetivos gerais do Pibid, de caracterizar-se como “[...] uma iniciativa para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica, incentivando a formação de docentes em nível superior para a educação básica e contribuindo para a valorização do magistério” e no imprescindível diálogo entre a Universidade e as Escolas de Educação Básica. Bolsistas do PIBID: coordenadores institucionais, coordenadores de gestão de processos educacionais, coordenadores de áreas, professores supervisores e bolsistas de iniciação à docência. 

ABAIXO-ASSINADO BOLSISTAS PIBID