Após muita polêmica, em fevereiro deste ano, o deputado Pastor Marcos Feliciano (PSC – SP), retirou o projeto de Lei 8.099/2014 que propõem inserir
na grade curricular nas escolas públicas e privadas; os conteúdos sobre o criacionismo.
O Criacionismo diz que toda a vida na terra foi criada por um Ser Supremo e é
aceita por diferentes religiões. O seu
objetivo nesse Projeto é que as crianças voltem a acreditar que o universo não
é uma criação do acaso, mas de um ‘’ Arquiteto Perfeito’’.Para o Deputado Pastor Marcos Feliciano, a
teoria da Evolução não tem comprovação e, portanto daria margem ao
ensino criacionismo em paralelo para explicar a origem da Vida.
Contudo a
Sociedade Brasileira para o progresso da Ciência (SBPC) manifestou-se contra a
proposta que considera cheia de ‘’ Equívocos’’, veja o texto na íntegra em: ofício SBPC.
O conselho Federal de Biologia, entregou um
ofício ao congresso nacional repudiando o projeto de lei n°8099/2014, que torna
obrigatório o ensino do criacionismo nas escolas públicas e privadas no País. O
documento foi entregue aos presidentes do senado, Renan Calheiros, da câmera
Eduardo Cunha, e a comissão da educação.
Ao contrario do que está exposto no PL 8099/2014, a
teoria da evolução não é crença e, portanto, não tem fundamento dizer que
ensinar evolução das escolas é violar a liberdade de crença.
Mas o ensino do criacionismo não é uma unanimidade entre os cristãos, durante o discurso na Pontifícia Academia de Ciências, o Papa Francisco afirmou que a teoria da Evolução e o Big Bang são reais. Segundo ele, a criação do mundo "não é obra do acaso, mas deriva de um princípio supremo que cria por amor". "O Big Bang não contradiz a intervenção criadora, mas a exige", disse o pontífice. O Papa acrescentou dizendo que a "evolução da natureza não é incompatível com a noção de criação, pois exige a criação de seres que evoluem".
Fonte da imagem: Diário de Biologia
UFJF
Diário de Biologia
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